O humano-deus-sonhador e o Deus-Humano-Designador

Tomando uma definição proposta pela Teologia Relacional sobre Deus se arriscar, temos o seguinte:

Podemos compreender Deus como um pai cuidadoso com qualidades de amor e responsividade, generosidade e sensibilidade, abertura e vulnerabilidade, uma pessoa (ao invés de um princípio metafísico) que experimenta o mundo, responde ao que acontece se relaciona e interage, dinamicamente, com os seres humanos.

Assim temos o alicerce para o que, na mitologia da pós-modernidade cristã, tem sido apresentado como Deus sonhador.

Deus sonha e chama o homem a ajuda-lo a construir o futuro, ao que parece. Emenda Ricardo Gondim:

Numa espiritualidade relacional, tanto nós respondemos às iniciativas de Deus   como Deus responde às nossas iniciativas. Numa teologia relacional, Deus corre riscos nesse relacionamento com os seres humanos, embora seja infinitamente competente e sábio para alcançar seus objetivos eternos, redesenhando a história e ele mesmo se adequando às nossas decisões quando o frustramos.

Desta forma fica evidenciado que para aqueles que defendem um Deus sonhador andam flertando com essa nova onda de ventos de doutrina que assopram sobre a Igreja Cristã.

Esta nova proposta despe Deus de seu atributo Soberania tornando-o um Deus fraco e vulnerável.

Será Deus um sonhador? Estará ele sujeito às frustrações que sonhos não realizados podem proporcionar? Podemos definir Deus com um sentimento humano tão vulgar? Não seria uma contaminação desta perniciosa e maligna doutrina?

Vigiai! Porque nos últimos tempos não suportarão a sã doutrina, já reverberara a profecia bíblica.

Pensem biblicamente e se possível, teologicamente.

Ezedequias Ventura

Ps: optei por não fazer nenhuma citação bíblica para não os induzir, mas pesquisem a bíblia.